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25 de set. de 2010

Doença de Chagas

, fÉ uma doença infecciosa e parasitária provocada pelo protozoário Trypanosoma cruzi e transmitida pelo inseto Triatoma infestans, conhecido por barbeiro. Ela requer dois hospedeiros: um  invertebrado (Triatomíneo) e um vertebrado (o homem, animais silvestres e domésticos).



BIOLOGIA E MORFOLOGIA


No hospedeiro vertebrado:

Quando o triatomíneo pica o ser humano deixa no local seus detritos, e neles estão os tripomastígotas metacíclicos (núcleo redondo e central, cinetoplasto grande com pequeno flagelo livre), que penetram pela pele lesionada ou pela mucosa, mas sem capacidade de entrar pela pele íntegra. Ele é fagocitado pelo macrófago e ou entra em outras células teciduais (se a forma parasitada não for um tripomastígota, ela morrerá por ação lítica).
Dentro da célula o tripomastígota metacíclico será transformado em amastígota (sem flagelo, arredondado e de menor tamanho, há cinestoplasto e núcleo visíveis. Em torno de 36 horas depois as amastigotas se reproduzem por divisão binária de 12 em 12 horas, formando tripomástígotas, elas rompem a célula em torno de cinco dias após tornando-se tripomastígotas sanguíneos, então irão infectar outra célula.

No triatomíneo:
O inseto pica um vertebrado que hospeda o Trypanossoma cruzi e, ao sugar o sangue, as formas sanguineas do protozoário chegam ao estômago desse inseto e transformam-se em esferomastígotas, os quais se multiplicam por divisão binária, tornamso-de então tripomastígotas metacíclicos.



TRANSMISSÃO


Pode ser:

Vetorial – A forma que mais tem importância epidemiológica. Significa a forma de transmissão onde o mosquito pica uma pessoa doente e se tona um hospedeiro, assim, a próxima pessoa que ele picar, entrará em contato com o protozoário. Resumindo, o inseto é um vetor da doença.
Sanguínea – é quando a pessoa é infectada por transfusão sanguínea.

Congênita – Não é uma forma comum, mas pode ocorrer. É quando a mãe passa para o feto, podendo ocorrer partos prematuros ou até mesmo o aborto.
Ocasionais – Acidentes de laboratório, em transplante de órgão de um doador chagástico a um receptor saudável, ingestão de triatomíneo em alimentos e pelo leite materno.


Fase aguda
Dificilmente será detectada nessa fase, pois as pessoas pensam que os sintomas são de uma doença comum. As manifestações clínicas estão associadas com a porta de entrada do tripomastígota metacíclico, como o sinal de Romaña e o chagoma, podendo ter febre e mal estar. Quando o caso piora a pessoa já está na fase crônica.


Fase crônica sintomática
A doença causa alterações fisiológicas graves e intensas, estão relacionadas especialmente com o aparelho cardiocirculatório e o digestivo; hepatomegalia, esplenomegalia, poliadenia.



Forma digestiva
Sugem um magacolon e magaesofago; além de disfagia, odinofagia, dor retroesternal, regurgitação, pirose, soluço, tosse e sialose.



EPIDEMIOLOGIA


Acontece mais na região latino-americana, tendo humanos e mamíferos infectados; transmitido pelo tripomastígota metacíc1ico que está nas fezes nos de triatomíneos. Ela penetra na pele lesionada ou então pela mucosa.



TRATAMENTO

Os fármacos disponíveis são o benzonidazol, do grupo dos nitroimidazóis (Rochagan) e o nifurtimox, do grupo dos nitrofuranos (Lampit). A força desses medicamentos muda segundo a cepa do parasito e a fase da doença.

Acadêmica:
Evellim Nogueira

Frantiesca Vargas
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